Se este blog fosse um grande desabafo, eu diria que não ando me exercitando muito bem.
Minhas vozes interiores andam meio presas. Quero gritar e ao mesmo tempo me privar e isso incomoda profundamente.
Sabe..a ideia de que o amor conquista tudo? Então, estou começando a perceber que essa premissa é meio fake. Aliás, baseado nos acontecimentos recentes, duvidar é extremamente comum.
Sinto como se meu chão estivesse sendo reconstruído, porém com operários muito preguiçosos, pois ele se remete à areia movediça. Anos de sonho se reduziram a um único querer: investir em minha carreira.
Não digo que todos estes anos a deixei de lado, mas ando negligenciando muitos de meus desejos!
Escrever um romance talvez ajudasse nessa imensa vontade de falar sobre algo que realmente se assemelhe aquilo que eu sou...digo talvez...de forma bem remota.
Esse impasse de ir adiante e de retroagir, no mesmo momento, deixa minha mente uma eterna bagunça. Afinal, o que eu mais amo? O que realmente poderá me fazer feliz? Virei uma perdida de amor? Uma inconsequente adolescente?
Será que um amor pode modificar em tantos aspectos uma vida? Porque é tão difícil acreditar que será possível se levantar? Como estes dias andam complicados e confusos!
E dentre estes questionamentos ainda vem aquele que é uma lança no peito: será que ainda há sentimento por parte de outrem? Sim...isso mata aos poucos, corta e desenha as mais recentes cicatrizes.
Quanto mais penso, mais acredito nos antigos romancistas: O amor intenso é o recíproco infeliz! Pelo menos, por enquanto..
#away
