terça-feira, 23 de junho de 2009

Marisas e Marisas


Já me senti pequena, quando eu era pequena.
Já me senti minúscula, quando era jogadora de volêi.
Já me senti uma migalhinha, quando soube que os mais velhos sabem mais da vida.
Mas, nunca, me senti tão excluída por não ser uma "GRANDE" jornalista, ou melhor, uma jornalista de uma mídia conhecida.
Pois é, duas Marisas hoje o fizeram. Fui excluída de uma conversa depois que souberam que era apenas a escritora de um livro de um movimento popular.
O ocorrido aconteceu no prédio da Secretaria Municipal de Educação, local em que são realizadas as reuniões do poder com a população.
Duas Marisas foram instruídas a nos burocratizar. Enquanto uma insistia na conversa com a Profa Rosa e a Romi (aliás insistiu três vezes), a outra queria obter os nossos contatos para resolver os problemas com rapidez (mágica). Foi neste momento que uma Marisa olhou para mim e perguntou: "Qual é o seu nome?", Gentilmente respondi:"Juliane", não contente me direcionou outra pergunta: "O que você é do movimento?", respondi, novamente: "Jornalista". O medo foi tão grande, uma vez que eles não podem conversar com a imprensa, que ela falou: "Que veículo você trabalha?", e eu, que começarei a trabalhar em poucos dias, fiquei pequena!
Um jornalista em início de carreira se depara com estas situações. Nem carteirada eu posso dar! E mais, se você não for de uma mídia "IMPACTANTE", você será migalha!
Que mundo cruel!!!

2 comentários:

  1. Ju, não fique triste!
    Infelimente as algumas pessoas olham Status e não o seu trabalho efetivamente.Mais tudo tem seu tempo...

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  2. Do que adianta ser de uma mídia grande e ter a mente pequena ?
    Tudo no seu tempo, devagar se vai longe !!!!!

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